Bullying: Uma luta silenciosa nas escolas que exige ação imediata

Manifestado através de
violência física, verbal, psicológica ou social, o bullying é conceituado por
condutas agressivas que são realizadas de maneira intencional e repetitiva. A
prática pode ser exercida em diferentes contextos, como no ambiente de trabalho,
ciberneticamente e, principalmente, nas escolas.

De acordo com o diretor do
Centro Educacional Potencial de Ouro, com mais de trinta anos dedicados ao
setor da educação, André Pestana, infelizmente, o bullying tem de traçar
continuidade neste segmento. No entanto, a instituição de ensino, juntamente com
os familiares dos estudantes, pode exercer amplo trabalho no combate à prática,
a fim de promover um ambiente de respeito, empatia e diálogo.

Enquanto escola, Pestana
salienta a necessidade da abordagem do tema por meio de palestras e oficinas,
sobretudo o entendimento conceitual da ação e os seus impactos negativos ao
receptor. No âmbito familiar, o diálogo é fundamental com o aluno, de modo a
compreender as vivências de seus filhos no espaço educacional, como, por
exemplo, interrogativas sobre amizades, estimulando a salubridade nesta
conversa, para que o aluno identifique o conforto e a segurança necessários ao
verdadeiro relato.

O diretor pontua os
principais hábitos aderidos por estudantes que estão enfrentando bullying:
isolamento social, alterações de humor, diminuição do desempenho escolar,
ausência de interesse em atividades, bem como falta de apetite, modificações no
sono e presença de marcas físicas no corpo sem a devida explicação da causa.
Aos praticantes do bullying, Pestana explica que as ações estão relacionadas ao
comportamento agressivo e desrespeitoso, bem como a atitudes impulsivas.

Diante do exposto, os
familiares e/ou responsáveis requerem atenção precisa na identificação destas
“sintomatologias”, a fim de promover a principal ferramenta para resolução do
exposto: o diálogo.

Confira a entrevista
concedida por André Pestana à reportagem da Capinzal FM: