Alvo da PF, Raíssa Lacerda diz que ela é quem não pode transitar no bairro São José por ordem de vereador

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A vereadora Raíssa Lacerda (PSB) se manifestou nesta quarta-feira (11/09) após ter sido alvo da Operação Território Livre, conduzida pela Polícia Federal, que investiga supostos crimes eleitorais, incluindo aliciamento violento de eleitores e a atuação de uma organização criminosa no bairro São José, em João Pessoa. Visivelmente indignada, a vereadora declarou ser vítima de uma campanha de difamação e perseguição política, sugerindo que as acusações teriam motivações relacionadas ao seu desempenho positivo nas pesquisas eleitorais.

Durante sua fala, Raíssa afirmou que sequer consegue transitar livremente pelo bairro São José, onde, segundo ela, os moradores são proibidos de demonstrar apoio à sua candidatura. “Não posso andar lá, nem as pessoas que gostam de mim podem adesivar suas casas. Há uma proibição imposta por um vereador que atua na comunidade”, disse, sem revelar o nome do suposto político envolvido.

Raíssa expressou ainda sua perplexidade em relação à operação da Polícia Federal, que, segundo ela, apontou dois apoiadores como envolvidos em atos ilícitos, mas que, na realidade, seriam eleitores de outro vereador. “O que mais me chateia é que, na decisão, os dois apoiadores que aparecem em negrito são de outros vereadores. Será que houve algum equívoco? Vou recorrer à Justiça Eleitoral e à Polícia Federal, para que verifiquem as casas adesivadas e descubram quem realmente está sendo apoiado”, afirmou a vereadora.

A vereadora reforçou que se sente alvo de calúnia e difamação e acredita que a operação possa estar ligada ao seu crescimento nas pesquisas eleitorais. “Estou sendo vítima de perseguição e acredito que isso tem a ver com minha ascensão nas pesquisas. Isso tudo é uma tentativa de manchar minha imagem”, completou Raíssa.

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Maurilio Junior

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