Exposições temporárias iniciaram na segunda-feira (11) no Museu Histórico Vitor Almeida

Exposições temporárias iniciaram na segunda-feira (11) no Museu Histórico Vitor Almeida

Na
manhã desta segunda-feira (11), através da Lei Paulo Gustavo, foram iniciadas
as exposições temporárias no Museu Histórico Doutor Vitor Almeida, localizado
ao lado da Igreja Matriz.

A
diretora de cultura do município, Tatiane Riffel, explica o objetivo entorno do
movimento. De acordo com ela, os expositores foram selecionados através de
edital que foi lançado ainda no ano de 2023, por meio da lei de incentivo Paulo
Gustavo, destinando verbas aos artistas, artesões, colecionadores, fotógrafos,
entre outros agentes culturais locais, passando a possibilitar a oportunidade
de efetuar a exposição.

O
trabalho de amostra se estenderá até o mês de julho.

Dentre
as diversas atrações, nesta primeira semana, a exposição abrangerá o acero histórico
pessoal, reunindo colecionadores, pessoas que contam a histórica de Capinzal.
Posteriormente, a presença de fotógrafos que exercem o trabalho artístico com a
fotografia, além de pinturas em tela, escultura, bem como a modalidade de
desenho.

O
horário de atendimento será das 7h30min às 11h30min e das 13h, às 17h, de
segunda à sexta-feira.

Um
dos expositores do evento é o, ex-vereador e presidente da casa legislativa
capinzalense, Jandir Ângelo Coroneti.

Jandir,
ilustra com finos detalhes as particularidades do século passado, através de
utensílios da agricultura familiar, bem como, materiais utilizados pelos
primeiros imigrantes que se instalaram em nossa região.

Segundo
ele, o objetivo deste trabalho é manter a história do século passado, tendo em
vista a presença de diversos materiais trazidos pelos italianos no processo de
imigração em terras brasileiras, além das confeccionadas em solo gaúcho,
durante os anos de 1920 e 1930, que posteriormente, foram instaladas em Santa
Catarina.

Itens
para a agricultura, além da marcenaria, carpintaria e costura estão sendo
expostos.

Jandir
também comentou sobre o seu apreço por colecionar itens antigos, além de
demonstrar felicidade em receber visitas em seu museu.

Outro
colecionador, é Ivan Zampieri, membro de uma das famílias italianas que
migraram para o Brasil.

De
acordo com ele, em 1875, uma grande imigração foi instaurada por italianos em
solo brasileiro, incialmente instalada em São Paulo, como forma de substituir a
mão-de-obra escrava, após isso, o deslocamento ocorreu para o sul brasileiro,
em razão da quantidade de terras e ausência de povoamento, especialmente na
serra gaúcha.

Muitas
famílias chegaram após o tradicional processo de imigração, não obtendo boas
terras, logo, entre 1909 e 1910 se transferiram para a região do Rio do Peixe,
em razão da construção da estrada de ferro, se estabelecendo no quinto distrito
do Rio Capinzal, onde, após doze safras da colheita de grãos, ocorreu o
pagamento das referidas áreas para a Companhia da Estrada de Ferro.

Diversas
fotos e documentos históricos estão sendo expostos pelo agente, a fim de certificar
a evolução traçada pelos italianos em nossa região.

A
evolução da vestimenta da população também foi outro ponto exposto por Ivan. O
mesmo também evidencia que o povo da Itália atuou de modo extremamente
contribuinte para o progresso da região, em todos os setores.

Por
fim, Ivan que já residiu na Itália, identifica a principal diferença do Brasil para
o povo italiano. Nesse sentido, a falta de fortificação entorno do pragmatismo
cultural é extremamente notável, tendo em vista a possibilidade de desenvolver o
meio regional, com a história e os costumes típicos executados, feitos que a
Itália executa com brilhantismo.

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