Waack: Na economia, Lula se segura nas velhas ideias

O presidente Lula falou bastante nos últimos dias e horas sobre a Petrobras. A rigor, nada disse de novo. E este é o problema.

Lula reiterou sua conhecida visão da Petrobras como um braço político de seu governo, com a obrigação de seguir suas orientações. O mesmo que ele acha até de empresas que já foram privatizadas, como a mineradora Vale.

Lula se enxerga no embate econômico como o santo guerreiro na eterna luta contra o dragão da maldade, os tais mercados, que ele chamou hoje de dinossauro voraz.

Nesta luta do bem contra o mal, a Petrobras deveria pensar no povo, e não nos acionistas, disse Lula.

Levada ao extremo, essa visão de Lula sobre a Petrobras como braço político praticamente quebrou a empresa anos atrás. Milhares de agentes econômicos não se esqueceram disso.

O que explica a queda de valor da empresa nos últimos dias é o temor de que interferências políticas voltem a causar prejuízos à maior estatal brasileira e, por tabela, à própria economia.

Lula completou suas falas destrutivas para o valor da Petrobras afirmando que cabe ao governo diminuir os preços de alimentos e energia, preços aos quais ele atribui o aumento ou, como acontece agora, a queda de sua popularidade.

Beirando os 78 anos de idade, Lula não dá sinais de abandonar suas velhas ideias. E se disse cansado de novas, como inteligência artificial.

Num país com tanta gente inteligente, para que inteligência artificial? Perguntou Lula.

Por via das dúvidas, pediu a criação de uma em português.

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Fonte : CNN BRASIL

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