Policial militar é investigado por vídeos utilizando arma como brinquedo sexual

Policial militar

Um policial militar de São Paulo é investigado e pode ser expulso pela corporação após ter vídeos íntimos em que utiliza arma como brinquedo sexual vazados em redes sociais. Seu porte do equipamento também foi cassado. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) diz que o agente foi identificado, e o uso indevido do revólver, além de circunstâncias relativas aos fatos, são investigados.

“As medidas cabíveis serão adotadas conforme determinam a lei e o regulamento disciplinar da instituição”, explica o texto. A defesa do PM, há cinco anos na função, representada por Reinaldo Costa e Washington Bezerra, disse à Folha haver uma armação contra seu cliente e estudar medidas contra as autoras dos vídeos. São duas travestis.

Os advogados devem tentar enquadrar o caso na Lei Carolina Dieckmann. O texto tipifica crimes virtuais e delitos informáticos, como expor dados, informações e imagens sensíveis sem autorização expressa ou tácita dos atores. Nas três gravações, o PM aparece num quarto com duas travestis — assim identificadas pelas próprias durante interação. Em certo momento, ele penetra o cano do revólver em uma das parceiras enquanto a outra grava.

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