Fabiana Justus conta como revelou diagnóstico de leucemia para as filhas

Em casa, Fabiana Justus usou as redes sociais nesta quarta-feira (6) para interagir com os seguidores do Instagram.

Na rede, a influenciadora digital que está em tratamento contra uma leucemia mieloide aguda, abriu uma caixinha de perguntas e revelou como foi contar sobre o diagnóstico para as filhas.

Ela é mãe das gêmeas Chiara e Sienna, de 5 anos, e de Luigi, de seis meses – os filhos são frutos do casamento com o empresário Bruno D’ancona.

“Quando fui para o hospital, elas estavam em casa, jantando. Falei que ia no médico ver uma dor nas costas… depois internei e não consegui explicar nada direito. Quando passou o turbilhão, consegui pensar numa explicação melhor. Falei da seguinte maneira: ‘filhas, a mamãe descobriu que os soldadinhos de defesa dela estão fraquinhos. Ela precisa fazer um tratamento para eles ficarem fortes de novo”, começou. 

Na sequência, Fabiana falou sobre a reação das meninas. “Elas entenderam com isso que tenho que ficar mais isolada, que não posso pegar nada, etc”, explicou.

“Estão super fofas e cuidadosas comigo. Crianças entendem mais do que a gente imagina! Não usei a palavra ‘câncer’, não falei ‘leucemia’ também. Acho elas muito novas, e acho que não precisamos nomear ainda (minha opinião). Mais para frente explicarei tudo. Quando entenderem melhor”, acrescentou.

Descoberta do diagnóstico

Em janeiro, Fabiana recebeu o diagnóstico e desde então vem compartilhando cada etapa do processo com os seguidores. Na ocasião, ela publicou um vídeo no Instagram explicando o sumiço nas redes sociais e pediu apoio dos amigos e seguidores.

“Esses dias, que foram os piores da minha vida, não consegui aparecer mesmo, mas vim dar um ‘oi’, explicar o que está acontecendo. Minha vida virou de cabeça para baixo, mas tenho certeza que vai virar de volta, mas hoje estou mais forte para conseguir falar com vocês. Fui diagnosticada com leucemia mieloide aguda”, começou.

“[…] Desde então não saí mais. Já internei, fiz exame para entender o que era, coloquei cateter e comecei a quimioterapia. O nome assusta, tudo assusta, mas estou nas mãos de um super médico e estou sendo muito bem assistida, e as coisas foram muito rápidas até pela característica da doença e a forma que tem que ser o tratamento”, continuou.

“Eu sei que não vai ser fácil, mas estou muito positiva e confiante, minha família também e meus amigos. Meus médicos disseram que são altas chances de cura, pois peguei muito no começo e isso me deu muita confiança”, contou.