Mais de 700 detentos já atuaram após enchentes; governo quer ampliar as atividades

Mais de 700 detentos contribuíram com trabalhos relacionados às enchentes e temporais no Rio Grande do Sul, conforme divulgado pelo governo do estado. Suas atividades incluíram a limpeza de áreas afetadas nas cidades e a produção de itens para auxiliar pessoas e espaços prejudicados pelos transtornos.

Aproximadamente 49 estabelecimentos prisionais foram envolvidos na fabricação de camas, rodos, berços e abrigos para cães, de acordo com informações do Palácio Piratini. Todas essas atividades são coordenadas e supervisionadas por membros da Polícia Penal.

O governo planeja ampliar a participação dos detentos em outras frentes de trabalho, sem um prazo definido. Para especialistas, iniciativas como essa proporcionam aos presos um senso de pertencimento à sociedade, ajudam na construção de uma nova identidade e representam um passo importante na prevenção da criminalidade.

Na última quinta-feira (6), 50 presos participaram da limpeza de três escolas municipais em Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Eles foram distribuídos em três equipes para remover entulhos e organizar as unidades municipais afetadas pela água.

Práticas semelhantes já foram realizadas durante as enchentes de setembro e novembro do ano passado, que resultaram na morte de 59 pessoas.

Foto: Rafa Marin/Ascom Polícia Penal

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