República Dominicana reforça segurança após líder de gangue ameaçar “guerra civil” no Haiti

A República Dominicana disse, nesta quarta-feira (6), que manterá medidas rígidas de segurança em sua fronteira com o Haiti, após Jimmy Cherizier, líder de uma gangue tenta derrubar o governo do país vizinho, alertar que pode haver uma guerra civil.

O primeiro-ministro haitiano, Ariel Henry, que não foi eleito, aterrissou no território norte-americano de Porto Rico na terça-feira (5), acabando com as dúvidas sobre o seu paradeiro. Ele viajou ao Quênia na semana passada para fechar um acordo de segurança para a nação africana liderar uma força internacional de combate às gangues.

“Se Ariel Henry não renunciar, se a comunidade internacional continuar apoiando Ariel Henry, eles nos levarão diretamente a uma guerra civil que acabará em genocídio”, disse Cherizier, conhecido como Barbeque, em uma entrevista coletiva na terça-feira.

Em um comunicado governamental nesta quarta-feira, o ministro da Defesa dominicano, Carlos Luciano Díaz Morfa, visitando a fronteira com o Haiti, afirmou que “tudo está calmo”.

“Onde os portões de fronteira estão abertos, há um fluxo comercial menor que o comum, mas eles continuam operando normalmente sob supervisão militar”, apontou.

O comunicado acrescentou que “medidas rígidas de segurança estão sendo mantidas na fronteira dominicana-haitiana”, mas não deu mais detalhes.