Viviane Batidão mergulha em suas raízes e celebra a alma do Pará em novo álbum

Viviane Batidão mergulha em suas raízes e celebra a alma do Pará em novo álbum

Viviane Batidão está de volta — e mais conectada com suas raízes do que nunca. A artista paraense, conhecida por ser um dos maiores nomes do tecnomelody, se prepara para uma nova fase na carreira com o lançamento de “É Sal”, single que também dá nome ao seu próximo álbum. O trabalho marca não só um novo capítulo musical, mas uma verdadeira celebração da sua história, sua origem e da cultura do Pará.

“É Sal” chega com força total: o áudio lançado no dia 22 de maio e o clipe que estreia hoje, 23, ao meio-dia, traz uma explosão de cor, som e memória afetiva. Gravado na rua onde Viviane nasceu e cresceu, o vídeo é praticamente uma festa de rua com direito a vizinhos, som automotivo, churrasco e aquele clima que só o Norte sabe entregar.

“Eu venho de uma família bem humilde. Meus vizinhos foram meu apoio, minha extensão de família. Gravei com eles porque são parte de mim, da minha trajetória”, contou Viviane em entrevista exclusiva ao Portal POP Mais. E essa conexão com o passado é o fio condutor de todo o projeto.

No clipe, é como se Viviane abrisse as portas da sua casa para o público — literalmente. Com carretinhas de som, LEDs, fogos de artifício e aquela vibe bem aparelhagem, a artista entrega um recorte honesto e vibrante da cultura paraense, com um toque moderno e cheio de personalidade.

Mas “É Sal” é só o começo. O álbum, que será lançado em etapas, terá ao todo nove singles cuidadosamente escolhidos para contar a história da artista de forma cronológica e afetiva. E vem mais por aí já em junho: dois novos singles estão previstos para os próximos dias, incluindo um com fortes elementos da musicalidade regional, misturando zouk, carimbó e cumbia com um toque high-tech.

Viviane não esconde o orgulho de suas raízes: “O Brasil é gigante, e o Pará é um universo à parte. A gente cresceu ouvindo que nosso som era cafona, era brega… mas hoje a gente entende que é cultura, é identidade, é potência. Tecnomelody é pop, sim, e é nosso!”

A cantora também revelou detalhes emocionantes sobre o segundo clipe do projeto, gravado dentro de um igarapé – aqueles “riozinhos” cercados pela mata que fazem parte da infância de muitos nortistas. “É uma viagem no tempo. Eu queria trazer essa memória de ir para o igarapé de bicicleta, levar panela de caranguejo, farofa… É um pedacinho do meu interior, de Santa Isabel do Pará.”

Com quase duas décadas como Viviane Batidão e 25 anos de estrada, a artista se mostra cada vez mais determinada a mostrar ao Brasil (e ao mundo) a força da música paraense. E faz isso sem filtros, sem medo e com muito brilho.

“Antes eu tinha receio de parecer que a gente queria ser ouvido por pena. Hoje não. Quero que escutem porque é bom, porque tem qualidade, porque é feito com verdade. E é isso que ‘É Sal’ representa: a minha essência, a nossa essência.”

Se o som tem gosto, esse tem gosto de raiz. E salgado, do jeito que só o Norte sabe temperar.

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