Vítima era abusada desde os 11 anos e polícia investiga possibilidade de outras crianças terem sido abusadas. Ministério Público de Roraima (MPRR) pediu a prisão preventiva de Carlos Alberto Larangeira Francelino. é Carlos Alberto Larangeira Francelino, de 64 anos, está foragido
Reprodução
Um professor, identificado como Carlos Alberto Larangeira Francelino, de 64 anos, é investigado pela Polícia Civil por estuprar uma menina de 13 anos, que era sua vizinha, oferecer dinheiro para que ela e as amigas ficassem em silêncio e fugir ao ser denunciado, em Rorainópolis, Sul de Roraima. O Ministério Público de Roraima (MPRR) pediu a prisão preventiva dele, que está foragido.
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Carlos é professor da rede estadual de ensino, mas a vítima não era aluna dele. Ela era abusada desde os 11 anos de idade. A Polícia Civil de Roraima, que investiga o caso, suspeita de que as irmãs dela, uma menina de 11 e outra de 9, também foram vítimas de Carlos.
O g1 tenta contato com a defesa do professor Carlos Alberto Larangeira Francelino.
A família da menina, em depoimento, relatou que não havia geladeira na casa em que viviam e, por isso, armazenavam alimentos no freezer do suspeito. Quando a menina ia buscar os mantimentos, Carlos Alberto a chamava para o quarto, momento em que cometia os abusps.
O investigado oferecia dinheiro e alimentos para atraí-la até a casa. A adolescente, em algumas circunstâncias, recebia dinheiro, mas jogava fora por repulsa.
Fugiu após ser visto por uma amiga da vítima
Em maio deste ano, uma amiga da vítima, uma menina de 12 anos, foi até a casa de Carlos procurá-la. Após não ser atendida, desconfiou e entrou no local.
Ao abrir a cortina da porta do quarto, viu Carlos completamente nu junto com a vítima. Ao perceber que foi visto, ele ofereceu dinheiro para que ela não contasse nada. A menina ignorou o pedido foi para a casa dos pais da menina.
Mais tarde, ao passar novamente pela casa do suspeito, ele a chamou e ofereceu R$100 pelo silêncio, mas ela o ignorou. Foi então que ela decidiu contar para o pai e para a madrasta da vítima.
Ao tomar conhecimento, o pai e a madrasta foram até a casa de Carlos e o confrontou. Ele confirmou o crime e chegou a pedir desculpas.
Após saber que seria denunciado à polícia, Carlos fugiu do local e segue foragido.
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