Capitão do Juventude inicia movimento para paralisar o Brasileirão


Nenê - Juventude

Jogador busca meios para paralisar o Brasileirão (Reprodução – Nenê – Instagram)

O experiente capitão do Juventude, Nenê,busca alternativas para paralisar o Brasileirão Série A durante as enchentes, que assolam o estado do Rio Grande do Sul. De acordo com o jogador, 19 capitães de outras equipes aderiram ao movimento.

A CBF optou por adiar os jogos dos três gaúchos que participam do Campeonato Brasileiro. Além do alviverde, Grêmio e Internacional retornarão aos gramados em um prazo de 20 dias.

A revelação de Nenê ocorreu durante uma entrevista ao canal TNT, na última terça-feira. No encontro, o capitão do Juventude contou que tomou a decisão ao compartilhar um texto em um grupo dos jogadores no Whatsapp.

“Fiz um texto e mandei no grupo de capitães dos clubes da Série A. Antes do campeonato, tivemos uma reunião com a CBF, envolvendo todos. E agora tentei dar esse start. Temos uma força muito grande e, se a gente se unir, podemos fazer algo para ajudar. Vamos buscar essa mesma direção. Eu imaginei que a CBF iria paralisar o campeonato. Como teve a reunião e não houve esse consenso, tentei, a partir disso, falar com os capitães e mudar a rota. Tem cidades que ainda estão sendo inundadas agora, caso de Pelotas. Não tem clima nenhum”, explicou.

Não houve formalização por parte de Nenê

O repórter Eduardo Gabardo, da Rádio Gaúcha, abordou o fato e disse que outros capitães compartilharam da ideia de Nenê. No entanto, ainda não foi elaborado um documento oficial solicitando a intervenção do Campeonato Brasileiro.

“Já tivemos conversa ontem (terça-feira) com alguns jogadores e disseram que eles não estão na nossa pele, digamos assim, que não estão perto da situação, vivendo realmente isso. Então, com certeza, o que a gente puder estar direcionando, e alguns já estão de acordo ou tentam fazer alguma coisa para que possamos ajustar isso daí, tentar a paralisação, pois eles estariam conosco”, explicou Nenê.

“Por mais que a chuva parou um pouco, o nível da água está muito alto, a destruição foi muito grande. Então, gostaria de ter esse momento para fazer um apelo, juntar os clubes e tentar parar. A vida vai além do futebol e não estou com clima nenhum para jogar e treinar. Por mais que a gente faça muitas coisas para ajudar, estão vindo doações do Brasil inteiro, nos sentimos impotentes”, completou.

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Torcedores.com

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