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André Coutinho, ex-presidente da Câmara e atual prefeito de Cabedelo, já está há cinco meses no cargo, mas ainda não conseguiu imprimir sua marca na administração municipal. Sua gestão, até o momento, tem sido considerada apagada e fortemente dependente do legado deixado pelo ex-prefeito Vitor Hugo.
Na última sexta-feira (16), o prefeito publicou um decreto determinando que todas as secretarias e órgãos da administração direta realizem uma redução mínima de 20% nas despesas. As medidas atingem diretamente gastos com pessoal, gratificações, horas extras, combustíveis, diárias, viagens e novas contratações. Estão suspensas também as nomeações para cargos comissionados e efetivos, com exceção dos concursados já classificados.
Hoje, Coutinho justificou o decreto como uma medida de contenção de despesas, alegando dificuldades para manter compromissos essenciais da administração, como o pagamento do 13º salário dos servidores, férias, contas de água, luz e telefone, além da manutenção de contratos judiciais e administrativos em vigor.
A verdade é que, mesmo com quase meio ano de gestão, André Coutinho ainda não apresentou projetos relevantes, tampouco ações que demonstrem autonomia política ou administrativa. Seu governo parece viver à sombra das obras e da influência de Vitor Hugo, enquanto conta com o conforto de uma base governista majoritária na Câmara Municipal.
Em uma cidade estratégica como Cabedelo, que exige decisões firmes e inovadoras, a população segue aguardando que o prefeito mostre, de fato, a que veio.
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Politica da Paraiba