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Não há quem caminhe pelas ruas de Alhandra e não conheça Dona Penha. Parteira de vocação, mulher de fé, mãos que seguraram os primeiros respiros de tantas vidas. Durante décadas, foi ela quem recebeu, com carinho e coragem, dezenas de crianças que vinham ao mundo na Maternidade Rivalina Arraes.
Mais do que uma profissional da saúde, Maria da Penha — ou simplesmente Dona Penha — é um pedaço vivo da história do município. Com sua presença firme e coração acolhedor, se tornou madrinha de muitos que ajudou a nascer. A tradição era simples e cheia de significado: quem nascia pelas mãos dela, crescia pedindo a bênção e chamando-a de madrinha. E assim, Dona Penha virou família para muita gente.
Nesta segunda-feira, 19 de maio, sua trajetória foi reconhecida publicamente pela Prefeitura de Alhandra, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, durante a programação da Semana da Enfermagem. A cerimônia, realizada no auditório do anexo da Câmara Municipal, foi marcada por emoção, gratidão e memórias vivas.
Hoje aposentada, desde 2010, Dona Penha dedica-se a cuidar dos filhos e netos com o mesmo zelo de sempre. Durante a homenagem, seu filho Dal Mesquita falou com emoção sobre o orgulho da família.
“A senhora é um exemplo de força e amor. Homenageá-la hoje é pouco diante do que a senhora representa, não só para a nossa família, mas para toda a cidade”, disse Dal.
Também foi homenageada, na ocasião, a técnica de enfermagem Dona Josefa Andrade, outra mulher que marcou a saúde do município com sua dedicação.
Com o tema “Cuidar dos outros é essencial, mas cuidar de si mesmo também é prioridade”, a Semana da Enfermagem deste ano celebrou histórias reais que inspiram. E poucas são tão simbólicas quanto a de Dona Penha: uma mulher que trouxe vidas ao mundo e plantou afeto por onde passou. Seu legado segue presente em cada olhar que ainda pede a bênção e em cada história que começou sob seus cuidados.
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