Discussão no WhatsApp, sumiço e idade avançada; ex-rouge expõe motivo de grupo não voltar aos palcos: “Sem coluna pra Ragatanga

Discussão no WhatsApp, sumiço e idade avançada; ex-rouge expõe motivo de grupo não voltar aos palcos: "Sem coluna pra Ragatanga

Durante entrevista ao programa ‘Mulheres Positivas da Record News, a cantora e atriz Karin Hils, uma das integrantes do icônico grupo Rouge, falou abertamente sobre os motivos que impedem o retorno do quinteto aos palcos. Segundo ela, apesar do carinho do público e da força do legado deixado pela banda, o tempo passou e a disposição já não é a mesma. “As pessoas ainda querem shows. Mas pra quê? Eu vou fazer 50 anos! Fiz 46 e falei: ‘meu Deus, eu não tenho coluna pra dançar Ragatanga!’”, brincou.

Karin não é a única ex-integrante que não vê sentido em retomar os shows. Luciana Andrade, que deixou a carreira musical, agora atua como terapeuta ocupacional. A artista optou por se afastar da imagem ligada ao Rouge e tem reforçado esse posicionamento também nas redes sociais. Em seu novo perfil profissional, ela chegou a desativar os comentários e publicou um aviso direto: “As pessoas que continuarem enviando mensagens por DM referentes à minha carreira de cantora e ao Rouge serão bloqueadas”.

Mesmo com as limitações individuais, as ex-Rouge chegaram a cogitar um novo projeto em 2025. A ideia, no entanto, acabou não avançando por conta de desentendimentos nos bastidores. Karin revelou que houve discussões e que a cantora Aline Wirley chegou a sair do grupo de WhatsApp das ex-integrantes. A artista relatou que a tentativa de alinhamento acabou gerando atritos e desgastes.

Aline também comentou o episódio durante entrevista ao programa ‘Sem Censura’, da TV Brasil. Segundo ela, o grupo chegou a discutir um possível contrato para uma iniciativa especial, mas as conversas tomaram rumos complicados. “Eu fiquei muito brava no final de semana, fiz um texto e falei: ‘Gente, olha, eu sou muito melhor como pessoa física com vocês. Como Rouge, acho melhor a gente falar individualmente, porque dentro desse grupo aqui, as coisas vão se confundindo e a gente não soma de verdade’”, explicou.

O Rouge, que fez história no pop brasileiro nos anos 2000 com hits como Ragatanga e Brilha La Luna, teve momentos de reencontro ao longo dos anos, mas nenhuma retomada definitiva. A última reunião mais expressiva aconteceu em 2018, quando elas lançaram novas músicas e fizeram shows comemorativos, mas desde então as diferenças pessoais e profissionais ficaram mais evidentes.

Apesar da nostalgia e do carinho do público, o grupo parece caminhar para um encerramento definitivo, pelo menos nos palcos. “Foi um fenômeno além do que todo mundo podia esperar”, disse Karin. “Mas a vida seguiu pra todas nós. E tudo bem”. Assim, os fãs precisarão se contentar com a memória dos sucessos e com os registros de uma era que marcou gerações.

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