
Na
segunda-feira, dia 12 de maio, a Fundação Catarinense de Educação Especial
realizou importantes trabalhos em Capinzal. As ações tiveram como objetivo
oferecer assessoria às instituições de ensino associadas à fundação. Servidoras
estiveram presentes na APAE e na AMA, enquanto outra equipe atuou na Escola de
Educação Básica Mater Dolorum, com foco no Atendimento Educacional
Especializado (AEE).
Nossa
reportagem acompanhou as atividades desenvolvidas na AMA, que incluíram uma
análise da realidade da instituição e a busca por estratégias que possam
contribuir para o aprimoramento do processo educacional. Foram realizadas
avaliações nas áreas de estimulação precoce, Serviço Pedagógico Específico
(SPE), Serviço de Atendimento Especializado (SAE), além da proposta de um novo
serviço voltado à preparação dos autistas para o ingresso no mercado de
trabalho.
Em
entrevista à reportagem da Capinzal FM, a diretora de Ensino, Extensão e
Pesquisa da fundação, Fernanda Hermes, destacou o comprometimento da entidade
em assessorar as 246 instituições vinculadas à fundação. Questionada sobre as
recentes alterações nos parâmetros de repasse de recursos, especialmente quanto
à redução da abrangência do público atendido, Fernanda explicou que foi
identificado um número significativo de educandos com bom nível de
funcionamento que ainda estavam vinculados às instituições. Com isso, tornou-se
possível a inclusão desses alunos no ensino regular.
A
diretora também informou que profissionais da fundação foram disponibilizados
junto à Secretaria de Estado da Educação (SED), com o objetivo de acompanhar e
oferecer suporte aos alunos que migraram da educação especial para a rede
regular. Segundo ela, os resultados têm sido positivos.
Fernanda
ainda ressaltou que os estudos no segmento da saúde e ciência contribuíram para
maior precisão e quantificação dos diagnósticos, o que reforça a importância de
apoiar as famílias no processo de compreensão do identificação e no
conhecimento dos serviços prestados pelas instituições especializadas.
A
presidente da AMA, Elena Casagrande Rech, enalteceu a importância da visita,
destacando que foi a primeira realizada pela fundação à entidade. Ela também
elogiou o alto nível técnico das profissionais envolvidas, fundamentais para o
desenvolvimento das atividades no educandário.