08/5 – Dia Internacional da Cruz Vermelha

 

O Dia Internacional da Cruz Vermelha acontece em 8 de maio de cada ano, como um lembrete do trabalho humanitário vital realizado pelo movimento da Cruz Vermelha em todo o mundo.

A data, criada para homenagear o aniversário de Henry Dunant, nascido em 1828, na Suíça e fundador do Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), marca seus esforços pioneiros na defesa da ajuda humanitária e na promoção do bem-estar dos necessitados e permanece constante no calendário, permitindo que as comunidades se reúnam anualmente em reconhecimento às contribuições inestimáveis ​​feitas por voluntários e funcionários.

Desde a sua criação, em fevereiro de 1863, a entidade tem sido um farol de esperança, prestando assistência em tempos de conflito, desastres naturais e outras emergências, personificando o espírito de compaixão e solidariedade.

 

Atualmente, o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho é composto pelo Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV), pelas mais de 190 Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho e pela Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV), configurando-se como a maior rede humanitária do mundo, trabalhando coletivamente para aliviar o sofrimento humano e promover valores humanitários, reunindo mais de 16 milhões de voluntários que atuam antes, durante e depois de desastres e emergências de saúde.

 

No Brasil, a Cruz Vermelha surgiu em 1907 por intermédio do Dr. Joaquim de Oliveira Botelho, em parceria com diversos profissionais de saúde. A sede da Cruz Vermelha Brasileira (CVB) foi estabelecida em 1908, no Rio de Janeiro, tendo como primeiro presidente o Sanitarista Oswaldo Cruz.

Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918) foi criado o grupo “Damas da Cruz Vermelha Brasileira”, composto por enfermeiras voluntárias da organização. Para dar maior visibilidade ao projeto, em março de 1916 foi fundada a Escola de Enfermeiras, que é administrada pela Sede da CVB no Rio de Janeiro.

Embora tenha surgido para atender zonas de guerra, suas ações acontecem em mais de 190 países, reunindo milhões de voluntários que atuam em uma rede de assistência humanitária para proteger pessoas em condições de emergência, momentos de crise, desastres ou qualquer condição de vulnerabilidade.

Seu objetivo é garantir a proteção dos seres humanos independentemente de sua crença, classe social, nacionalidade, ideologia, religião ou qualquer outro enquadramento social — por isso é considerada uma organização que preza pela neutralidade.

As ações da Cruz Vermelha seguem sete princípios fundamentais:

Humanidade: ajudar pessoas feridas, dentro e fora dos locais de guerra, a fim de minimizar o sofrimento humano, garantir respeito e promover a paz entre os povos.

Imparcialidade: desconsiderar ideologias e nacionalidades ao prestar auxílio, que deve ser dado a todo e qualquer indivíduo da mesma forma e eficiência.

Neutralidade: limitar a atuação somente à prestação de suporte médico e humanitário, não tomando parte ou opinião sobre qualquer aspecto dos fatos.

Independência: conservar a autonomia da entidade diante das imposições e leis dos Estados, de modo a garantir sua independência governamental.

Voluntariado: o trabalho exercido pelos membros da Cruz Vermelha deverá ser exclusivamente voluntário e desinteressado, ou seja, sem fins lucrativos.

Unidade: a entidade não pode se dividir ou formar grupos incompatíveis entre si. Assim, cada país deve ter uma única sociedade associada à instituição.

Universalidade: a Cruz Vermelha deve atuar em todo o mundo em igualdade, sem restrições territoriais ou opção por determinadas regiões.

 

Fontes:

Agência Brasil
Conselho de Profissionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional do Estado do Piauí
Cruz Vermelha Brasileira
Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (FICV)
Hospital Israelita Albert Einstein

Adicionar aos favoritos o Link permanente.