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O clima político em Borborema, no Brejo paraibano, ferveu neste domingo (4) com o anúncio do prefeito Amancinho em apoio à pré-candidata a deputada estadual Maria Porto. O movimento, que poderia sinalizar união dentro do grupo de situação, acabou expondo fissuras que já vinham sendo comentadas nos bastidores.
E quem achou que o jogo estava resolvido, se enganou.
A ex-prefeita Gilene, que ainda exerce forte influência na política local, sequer apareceu no evento de oficialização do apoio e, até agora, manteve absoluto silêncio sobre a pré-candidata em suas redes sociais. Gilene ocupa um cargo estratégico no governo do Estado, fruto de uma indicação do deputado e secretário de Educação, Wilson Filho — seu aliado de longa data e provável nome que ela deve apoiar novamente.
E não para por aí: a vice-prefeita Paula Maranhão, estaria em tratativas com o ex-prefeito de Cacimba de Dentro, Nelinho Costa, também pré-candidato a uma vaga na Assembleia Legislativa. Se confirmar o acerto, teremos mais um nome dividido dentro do mesmo grupo.
Resultado? O grupo governista de Borborema, que, na teoria, deveria marchar unido em ano eleitoral, pode acabar pulverizando forças entre três pré-candidatos diferentes. Uma divisão que deve comprometer os votos da gestão.
A pergunta que fica é: quem, afinal, está no comando político de Borborema? O prefeito ou a ex-prefeita? Ou será que cada um vai seguir sua própria bússola?
A eleição ainda nem começou, mas o tabuleiro por lá já está em chamas.
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Politica da Paraiba