Barragens como as de Sul em Ituporanga, Oeste em Taió e Norte em José Boiteux formam um sistema de contenção que protege cidades catarinenses de inundações. Estruturas são monitoradas por equipes técnicas e passam por obras de modernização.
Você já parou para pensar como funcionam as barragens que ajudam a evitar enchentes em Santa Catarina? No Vale do Itajaí, estruturas como as barragens de Ituporanga, Taió e José Boiteux têm papel fundamental na proteção de cidades atingidas por cheias históricas.
As barragens funcionam como grandes caixas d’água: ficam vazias boa parte do tempo, aguardando os períodos de chuva intensa. Quando o nível dos rios sobe, elas seguram o excesso de água, evitando que ele avance para áreas urbanas e rurais.
É como um freio: a barragem segura a água quando chove muito e depois libera aos poucos, de forma controlada.
Cada barragem possui duas partes principais: montante, de onde a água do rio vem, e jusante, onde estão as cidades e plantações. As comportas — grandes portões metálicos — controlam esse fluxo. Quando fechadas, elas retêm a água; quando abertas, permitem a liberação gradual.
As decisões sobre quando abrir ou fechar as comportas são técnicas e envolvem uma ampla equipe de engenheiros, técnicos e da Proteção e Defesa Civil. São analisados dados de chuvas, níveis dos rios e da barragem em tempo real.
Barragem de Ituporanga passa por recuperação
Com 31 metros de altura e 790 metros de extensão, a Barragem Sul de Ituporanga tem capacidade para reter até 110 milhões de metros cúbicos de água — o equivalente a mais de 44 mil piscinas olímpicas. Diferente da barragem de Taió, que é de concreto, a de Ituporanga é feita com argila compactada.
Cinco comportas controlam o nível do Rio Itajaí do Sul. Quando o nível chega a 31 metros, a água começa a escorrer pelo vertedouro. Atualmente, a estrutura passa por uma grande obra de modernização: as comportas estão sendo substituídas e todo o sistema está sendo atualizado.
A barragem foi construída nos anos 1970. Com o tempo, as estruturas sofrem desgaste e precisam ser recuperadas.
Além de Ituporanga, o sistema de contenção de cheias do Vale do Itajaí inclui as barragens em Taió e José Boiteux. Juntas, elas ajudam a minimizar os impactos das enchentes em cidades como Taió e Ituporanga.
Mesmo com o funcionamento correto das barragens, a Defesa Civil alerta: em casos de chuvas muito intensas, ainda há risco de inundações. Por isso, a orientação é sempre acompanhar os alertas oficiais e estar preparado para agir quando necessário.
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