Tarcísio, Pazuello e Mourão são testemunhas de Bolsonaro em processo sobre suposta tentativa de golpe

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O ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou sua defesa prévia ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta semana, no processo em que é réu por suposta tentativa de golpe de Estado. No documento, Bolsonaro indicou 15 testemunhas, entre elas o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o ex-ministro da Saúde e atual deputado Eduardo Pazuello, além dos senadores Hamilton Mourão, Ciro Nogueira e Rogério Marinho.

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A defesa inclui também nomes ligados ao alto escalão militar e o ex-diretor de tecnologia do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), José Janino, sinalizando que a estratégia será baseada em depoimentos de figuras influentes que mantiveram vínculos institucionais com Bolsonaro durante e após seu mandato.

A entrega da defesa ocorreu após um episódio controverso: Bolsonaro foi intimado pelo STF enquanto estava internado na UTI do Hospital DF Star, em Brasília, em recuperação de uma cirurgia intestinal. A intimação, assinada pelo ministro Alexandre de Moraes, ocorreu no dia 23 de abril, um dia após Bolsonaro aparecer em uma live transmitida de dentro do hospital para divulgar produtos de sua linha comercial.

A participação na transmissão ao vivo foi interpretada pelo STF como indicativo de que o ex-presidente estaria em condições de receber a notificação. A decisão de Moraes gerou reações intensas nos bastidores políticos e jurídicos, com aliados de Bolsonaro classificando o ato como “desumano” e “politicamente calculado”.

A defesa do ex-presidente não deixou de mencionar o episódio na UTI como parte do contexto em que foi citado, insinuando falta de sensibilidade processual diante de uma condição clínica delicada.

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Fonte : Hora Brasilia

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