Brigada Militar Ambiental resgata um filhote de Gato-Maracajá

Nesta sexta-feira (01/03), a equipe do 3º Batalhão Ambiental da Brigada Militar (BABM), resgatou um filhote de Gato-maracajá (Leopardus-weidii), no interior do município de Itatiba do Sul, no Rio Grande do Sul.

Um morador da Linha Saltinho informou à equipe do 3º BABM que um filhote de Gato-maracajá apareceu em sua residência. Os policiais militares foram até o local e resgataram o filhote, que estava assustado e muito agitado.

O pequeno felino foi encaminhado ao Hospital Veterinário da Universidade de Passo Fundo – UPF, para avaliação e, após, reinserção ao seu habitat natural.

Também conhecido como gato-do-mato e encontrado sobretudo na Amazônia e na Mata Atlântica, o gato-maracajá tem olhos e patas grandes e uma cauda longuíssima. O felino, que vive da costa mexicana até Argentina e Uruguai, é encontrado em quase todo o Brasil, com exceção do Ceará, pois prefere a Mata Atlântica. Isso porque o habitat preferido desses animais são matas densas. Apesar de usar o solo para andar, o gato-maracajá prefere caçar andando na galhada de árvores. E que técnica de caça ele tem: para capturar presas como saguis e aves, o felino imita o som de filhotes e as atrai para si. Come, ainda, roedores. No Brasil, os locais onde o gato-maracajá é encontrado com maior frequência são a Amazônia e a Mata Atlântica. A população, no entanto, é pequena. Segundo estimativas, existem entre 4,7 mil e 20 mil indivíduos na natureza no país. E a tendência é de queda. A caça feita por criadores de aves domésticas e a derrubada e fragmentação do seu habitat colocam a espécie em risco grave. Em 15 anos, o equivalente a três gerações, a expectativa é que haja uma redução de 10% no número de gatos-maracajás.

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