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O ex-presidente Fernando Collor foi preso na madrugada desta sexta-feira (26), em Maceió, para cumprir pena de oito anos e dez meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A ordem partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e tem relação com um esquema de propinas envolvendo a BR Distribuidora, revelado na Lava Jato.
A prisão ocorreu às 4h e Collor está custodiado na sede da Polícia Federal em Alagoas. A condenação foi estabelecida em 2023, mas a defesa apresentou diversos recursos, todos negados. Um deles tentava reduzir a pena alegando divergências entre os votos dos ministros, mas Moraes manteve a punição.
O esquema investigado aponta que Collor teria recebido R$ 20 milhões em propinas, entre 2010 e 2014, por meio de indicações políticas que favoreceram contratos da BR Distribuidora. A decisão de Moraes será analisada pelo plenário do STF, em julgamento virtual que começa hoje e termina à meia-noite.
Além de Collor, Pedro Paulo Berghamaschi Ramos, apontado como operador do esquema, também teve recurso negado e foi condenado a quatro anos e um mês de prisão.
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