Um enigma inquietante toma conta da cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul. Já se passaram duas semanas desde o desaparecimento de três jovens que sumiram sem deixar vestígios após um churrasco entre amigos. O caso, envolto em silêncio e dúvidas, intriga a polícia e angustia familiares.
Pedro Henrique Di Benedetto Rodrigues, Vítor Juan Santiago e Carolina Oliveira de Lima — com idades entre 18 e 24 anos — foram vistos pela última vez no dia 6 de abril, pouco depois de receberem uma ligação misteriosa durante a confraternização. Desde então, nenhum sinal de vida, nenhuma mensagem, nenhum retorno.
Os três não têm ligação familiar entre si, mas estavam juntos naquela noite. Dois dias após o sumiço, um detalhe aumentou o clima de apreensão: o carro utilizado por um deles foi encontrado abandonado, sem indícios claros do que poderia ter acontecido.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) conduz a investigação. A delegada responsável, Graziela Zinelli, declarou que não há atualizações significativas até o momento, mas reforçou que o caso é tratado como prioridade máxima pela Polícia Civil do Rio Grande do Sul.
Dois dos desaparecidos, Pedro e Vítor, têm antecedentes por tráfico de drogas, o que levanta suspeitas sobre uma possível motivação criminal. Carolina, por outro lado, não possui qualquer registro policial. Sua mãe, Katia Oliveira, se recusa a perder a esperança. “Enquanto não houver corpos, não há mortos. Ainda é um desaparecimento. Temos que focar na procura”, afirma, em apelos frequentes nas redes sociais.
Enquanto as investigações seguem sob sigilo, a cidade vive o suspense de uma história ainda sem desfecho. Quem fez a ligação naquela noite? Por que os três desapareceram juntos? E, principalmente, onde estão?
