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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), informou aos líderes partidários que irá contratar uma empresa de publicidade para melhorar a imagem do Senado.
Em reunião realizada nesta semana, Alcolumbre mencionou que pretende gastar R$ 90 milhões com anúncios em veículos de comunicação, especialmente na televisão, para a autopromoção da Casa. Não é a primeira vez que ele aborda o tema. A coluna apurou que a maioria dos senadores apoiou a proposta, não questionou os valores e referendou a iniciativa.
Os senadores praticamente não frequentaram o plenário neste ano. A Casa entra em abril contabilizando seis sessões de votação de 14 projetos na instância final de análise dos textos.
Documentos fiscais do Senado mostram que, no ano passado, a Casa gastou R$ 50 milhões com divulgação das atividades parlamentares.
O Senado já conta com uma estrutura de comunicação. Há servidores do quadro que compõem a Secretaria de Comunicação Social, a Assessoria Técnica, a Diretoria de Jornalismo, o Núcleo Administrativo da Secom, o Núcleo de Assessoria de Imprensa, o Núcleo de Contratações e Contratos, a Secretaria Agência Senado, a Secretaria de Engenharia de Comunicação, a Secretaria de Relações Públicas, a Rádio Senado e a TV Senado.
O Congresso brasileiro é o segundo mais caro do mundo, segundo estudo das Nações Unidas de 2018, perdendo apenas para o dos Estados Unidos. Em 2024, as despesas do Senado somaram R$ 4,3 bilhões.
Entre os benefícios dos senadores, há uma cota destinada à divulgação da atividade parlamentar. O valor muda conforme o estado de origem do parlamentar, oscilando entre R$ 21 mil e R$ 44 mil, por meio do chamado “cotão”.
Crédito UOL
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Fonte:
Paulo Figueiredo