Um grupo de voluntários que atuou nos resgates durante as enchentes de 2024 no Rio Grande do Sul ingressou com uma ação judicial contra a fabricante de armas Taurus, pedindo uma indenização de R$ 1,27 milhão por danos morais. Os autores alegam que foram convocados sob o pretexto de salvar crianças, mas ao chegarem ao local, foram direcionados para retirar caixas de armamentos do Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.
De acordo com o processo, os voluntários afirmam ter sido “enganados”, “constrangidos de forma ilegal” e expostos a uma situação de risco. Eles relatam que atuaram sem qualquer tipo de proteção, utilizando barcos para transportar cerca de 156 caixas com armamentos por áreas alagadas, além de arrombarem um portão para ter acesso à carga. O transporte seguia até um posto da Polícia Rodoviária Federal, de onde as armas eram levadas por caminhões da Taurus para um local seguro.
A operação teria sido coordenada por funcionários da empresa, segundo os voluntários. A Taurus, por sua vez, afirmou em nota que “desconhece a participação de voluntários” e que vai apurar os fatos com as autoridades responsáveis.
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