Valor do dólar fecha em alta nesta quinta-feira (10), com tensões comerciais entre EUA e China – Foto: Deny Campos/Arte/ND
O valor do dólar fechou o dia em alta nesta quinta-feira (10), conforme o Banco Central do Brasil. Pela manhã, a moeda norte-americana estava custando R$ 5,88. Na quarta-feira (9), o fechamento ficou em R$ 5,84.
O dólar encerrou a quinta-feira (10) em alta no Brasil, cotado pouco abaixo dos R$5,90, após volatilidade marcada pelas recentes medidas comerciais dos EUA. A moeda americana recuperou parte das perdas da sessão anterior, quando chegou a cair para R$5,85 após a trégua tarifária anunciada por Donald Trump.
Às 17h06 (horário de Brasília) desta quinta-feira (10), o dólar à vista operava em alta de 0,89%, cotado a R$ 5,8990 na compra e na venda. Na B3 (Bolsa de Valores brasileira), o dólar para maio, atualmente mais líquido, subia 1,24% com 5.9150 pontos.
Confira o valor do dólar hoje
Dólar comercial
Usado em negociações internacionais e operações financeiras.
- Compra: R$ 5,899
- Venda: R$ 5,899
Dólar turismo
Voltado para viagens e compras no exterior, sua cotação inclui impostos e taxas.
- Compra: R$ 5,945
- Venda: R$ 6,125
O que fez o dólar subir?
O movimento de alta ocorreu após a Casa Branca esclarecer que a China agora enfrenta tarifas totais de 145% – somando os 125% anunciados na quarta-feira aos 20% já vigentes anteriormente. Essa escalada nas tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo pressionou novamente o dólar frente ao real.
O dólar refletiu os últimos capítulos da disputa comercial iniciada por Trump. Na quarta-feira, a moeda havia despencado 2,53% após o anúncio da pausa de 90 dias nas tarifas para vários países, chegando a R$5,8467.
Nesta quinta, porém, os investidores reavaliaram os riscos com a confirmação das pesadas tarifas contra a China. O dólar chegou a atingir R$6,0973 durante o dia anterior, mostrando a extrema sensibilidade do mercado a cada nova declaração da Casa Branca.
Analistas destacam que o valor do dólar deve manter volatilidade enquanto persistirem as incertezas sobre o impacto real dessas medidas na economia global. Apesar da trégua parcial, a manutenção da taxa básica de 10% sobre a maioria das importações americanas continua pesando sobre os mercados emergentes.
