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O deputado federal Filipe Barros (PL-PR) foi confirmado como novo presidente da Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional (CREDN) da Câmara dos Deputados. Ele assume o cargo após a decisão de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) de se licenciar temporariamente do mandato, sem remuneração, e permanecer nos Estados Unidos.
Em seu discurso de posse, Barros afirmou que sua gestão será pautada pelo diálogo entre os partidos. “Todos conhecem o meu perfil e sabem que eu priorizo sempre o diálogo, e vai ser esse o norte da presidência dessa comissão, através do diálogo com todos os partidos políticos, para que essa comissão avance em pautas tão importantes para o nosso país”, declarou.
A escolha de Filipe Barros para o comando da comissão foi respaldada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Antes da decisão, o partido considerou indicar o deputado Zucco (PL-RS), atual líder da oposição na Câmara.
“A comissão continua sendo nossa [do PL]. Deve ser o Filipe Barros, o indicado para a presidência. Era o Zucco, mas o Zucco continua na liderança da minoria, da oposição”, afirmou Bolsonaro a jornalistas no Senado.
A Comissão de Relações Exteriores era uma prioridade para o PL, que, por ter a maior bancada da Casa, com 92 deputados, teve preferência na escolha.
Sobre a decisão de Eduardo Bolsonaro de permanecer nos EUA e cogitar um pedido de asilo, Filipe Barros afirmou que o colega “se exila para fugir de uma iminente perseguição às suas liberdades e da sua família”. Para ele, a situação é “mais um capítulo triste da recente história do Brasil, onde a democracia é quase uma palavra sem sentido”.
A definição do comando da CREDN foi parte das negociações entre os partidos para a distribuição das 30 comissões permanentes da Câmara. Os líderes partidários concluíram os acordos na última semana, consolidando a presença do PL em um dos colegiados mais estratégicos do Congresso.

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Fonte : Hora Brasilia