Homem é condenado a 15 anos de prisão por homicídio em Concórdia

Homem é condenado a 15 anos de prisão por homicídio em Concórdia

Um homem acusado por
homicídio praticado em 19 de abril de 2019, no bairro das Nações, em Concórdia,
foi condenado a 15 anos de prisão, em regime fechado. O Júri Popular foi realizado
nesta segunda-feira, dia 17 de março, no Fórum da Comarca.

Na sentença foram
acrescentadas as qualificadores de motivo fútil, uso de recurso que dificultou
a defesa da vítima, com agravantes da reincidência e crime praticado contra
idoso, já que a vítima tinha 64 anos, na época do crime.

Os advogados de defesa já
se manifestaram contra o veredito e afirmaram que vão recorrer no Tribunal de
Justiça de Santa Catarina, buscando a anulação do Júri. No entendimento da
defesa os jurados não entenderam nenhuma das teses apresentadas pelos
defensores do réu.

Relembre:

Consta no processo que,
acusado e vítima, amigos de longa data, passaram à tarde em um bar. A vítima
teria se retirado e o réu seguiu. Após breve conversa, iniciaram uma discussão.
O agressor desferiu um tapa no rosto do homem, que se afastou. O acusado insistiu
e deu um soco no rosto da vítima, que caiu inconsciente. O réu, então, teria
desferido diversos chutes na região abdominal da vítima.

Um conhecido de ambos
deitou sobre a vítima na tentativa de impedir as agressões, mas foi retirado
pelo acusado, que continuou o ataque. O homem, com 64 anos de idade, morreu
antes de chegar ao hospital.

Laudos médicos apontaram
os ferimentos na região do abdômen e tórax, provocados pelo espancamento, como
causa da morte. Câmeras de segurança de um estabelecimento próximo registraram
o momento do crime.

Já a defesa argumenta que
a inocência do denunciado deve ser considerada até que o julgamento seja
concluído. Eles defendem que o caso é polêmico e complexo, citando que, após o
mal súbito, exames médicos iniciais não identificaram fraturas ou lesões
graves.

Após a preparação do corpo
para o velório, foram encontradas fraturas durante uma necropsia. Nesse caso, o
assunto deverá ser levantado durante o júri contestando a autoria do crime. A
defesa é realizada pelos advogados Diana Magnagnagno, Jabs Paim Bandeira e
Bebiana Deon.

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