Previsão de inflação sobe para 5,68% neste ano e pressiona juros

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Os analistas do mercado financeiro elevaram para 5,68% a expectativa de inflação para este ano de acordo com o Relatório Focus, do Banco Central, divulgado desta segunda (10). Foi uma alta pequena, de apenas 0,03 ponto percentual na comparação com o estimado na semana passada, mas o índice já ultrapassa mais de 1% o teto da meta, que é de 4,5%.

Essa constante elevação da previsão de inflação pressiona a taxa básica de juros, que é o instrumento utilizado pelo Banco Central para conter a disparada dos preços. Os integrantes do Comitê de Política Monetária (Copom), que atualizam a Selic, se reúnem na semana que vem para discutir a taxa.

A expectativa é de que a taxa básica de juros seja elevada novamente em 1 ponto percentual dos atuais 13,25%. Até o final do ano, preveem os analistas, a Selic chegará a 15%.

Apesar da elevação da expectativa de inflação para este ano, as estimativas para os próximos três se mantiveram as mesmas do apurado na semana passada (veja na íntegra):

2026: 4,4%;
2027: 4%;
2028: 3,75%.
As demais estimativas projetadas pelos agentes do mercado financeiro também não tiveram alterações na comparação com o apurado na semana passada, como o crescimento do PIB chegando a 2,01% em 2025, 1,7% em 2026 e 2% em 2027 e 2028.

Assim como a cotação do dólar, que fechou a última semana em R$ 5,78. Para este ano, a expectativa é de atingir R$ 5,99, passando para R$ 6 em 2026 e voltando a recuar em 2027 e 2028 a R$ 5,90.

Por fim, a própria taxa básica de juros também cai no próximo ano a 12,5%, a 10,5% em 2027 e a 10% em 2028.

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Fonte:
Paulo Figueiredo

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