Emerson Luis: Esporte: Quase

Postei a foto, abaixo, no Instagram.

Na última sexta-feira (16).

Gramado do SESI sendo roçado. Foto: Instagram/Emerson Luis

Registrei quando estive no SESI para entrevistar Edson da Silva (que inicialmente seria o personagem da coluna deste fim de semana).

Edson da Silva é árbitro da FCF e da CBF. Foto: Arquivo pessoal

O trabalho de roçagem do gramado me chamou a atenção.

Bem como a ordem expressa da direção do Complexo Esportivo que ordenou que não fossem feitas filmagens do campo.

Antes do ultimato (que veio por meio do árbitro que solicitou o local para a gravação) também fiz o registro da foto que vem a seguir.

Campo recebeu atenção especial. Foto: Emerson Luis

Baseado no que já tinha escrito nesse espaço há duas semanas, comecei a ligar os pontos.

A chance de voltar a jogar em casa existe.

O encontro da última terça-feira (20), na prefeitura, ratificou essa possibilidade tão aguardada.

Prefeito recebeu dirigentes dos clubes e secretários. Foto: CA Metropolitano

Mas, calejado, vacinado, acredito que é melhor não abrir a champagne ainda.

Até porque nada na política e no futebol é 100%.

Todos saíram do encontro otimistas. Foto: CA Metropolitano

No geral.

Vivemos em um mundo especulativo.

Em um país ainda dividido.

Prefeito recebeu uma camisa do Metrô. Foto: CA Metropolitano

De muito discurso.

De pouca prática.

BEC foi representado pelo presidente Caio Roberto e o secretário Leandro Izidoro. Foto: BEC

Afinal, falta o aval da FIESC.

E a benção do governador.

Jorginho Mello e Mauro Cezar Aguiar voltam neste sábado (24) dos Emirados Árabes.

Missão importante.

Viagem longa…

Mesmo assim, duvido que tenham falado do tema.

Presidente da FIESC Mario Cezar de Aguiar e o governador Jorginho Mello. Foto: Internet

Fui atrás de mais informações com os envolvidos.

No começo da próxima semana deve haver mais uma reunião, essa em definitivo (é o que todo mundo espera) de dirigentes, empresários e políticos, com Jorginho Mello e Mario Cezar de Aguiar.

Mário Hildebrandt se filiou ao partido do governador (PL). Foto: Internet

Para que os cartolas tenham o aval do Sistema S para alugar o estádio para a Série B.

Antes da compra da estrutura pelo município.

Quadras oficiais 40×20 do Sesi. Foto: Emerson Luis

Além da incerteza (tem gente já dando como certo), o entrave continua sendo o tempo.

Curto demais.

O prazo dado pela Federação para que os clubes confirmem suas sedes é dia 29, quinta-feira.

Mas não duvido que Francisco Battistotti, com sua influência nos bastidores, já não tenha telefonado para o Rubinho (o presidente da Federação) e pedido uns dias a mais de tolerância.

Até que as costuras e protocolos estejam completamente resolvidos por aqui.

Existem laudos para serem entregues.

Bombeiros, Polícia, Vigilância…

É um pepino.

Dirigentes do Metrô, entre eles Francisco Battistotti, com o representante da FIESC. Foto: CA Metropolitano

O gramado, que está bem conservado, precisaria de pequenos reparos.

Fosse necessário ampliar, com as medidas oficias exigidas pela FCF, já era.

As mudanças mais profundas devem ser feitas nos vestiários e banheiros.

Foram quase 5 anos sem manutenção.

Vai ser preciso dar uma maquiada legal.

Soube que nos próximos dias, uma equipe já se apresenta na Rua Itajaí para começar os trabalhos.

Estádio do Sesi não recebe jogos de futebol profissional desde 2019. Foto: Emerson Luis

A Série B começa dia 26 de maio.

Termina em 25 de agosto.

Os oito concorrentes (Atlético Catarinense, Camboriú, Caravaggio, Carlos Renaux, Guarani, Jaraguá, Tubarão, Santa Catarina – o único que logisticamente perde por não atuar em Ibirama, que fica ao lado de Rio do Sul) já teriam concordado jogar em Blumenau.

Vai ser bom para todo mundo.

Conselho Técnico foi no dia 13 de novembro. Foto: Fernando Ribeiro/FCF

Ibirama é uma furada.

Torcida festeja gol do Metropolitano em Ibirama. Foto: Divulgação/Metropolitano

Indaial da mesma forma.

BEC e Tubarão no Estádio Erwin Blaese em Indaial. Foto: Internet

Você não sensibiliza investidores e parceiros.

Mesmo sabendo que os clubes estão desmoralizados e sem crédito com a comunidade, a chance de recomeçar e dar certo é muito maior.

Jogo do Metropolitano quando o time estava em grande fase. Foto: Internet

Um gancho para recuperar a confiança dos torcedores.

Um alento para voltar a pensar em construir uma base forte (clube que não vende jogador não sobrevive).

Consolidar projetos.

Grupo do Blumenau na final da Série C de 2017. Foto: Internet

Estou curioso quanto a esse retorno.

Mesmo sabendo que em 2018, na reedição do clássico (eles tinham se enfrentado em 2004), os números na arquibancada foram pífios.

Metropolitano e Blumenau em jogo disputado no SESI em 2018. Foto: Júlia Galvão.

A foto, abaixo, foi do primeiro jogo da segundona.

Cercado, na época, de muita expectativa (principalmente nas redes sociais).

Foram pouco mais de 1500 pessoas presentes.

Primeiro clássico de 2018. Foto: Reprodução/Internet

O registro, em seguida, no returno, não serve como parâmetro.

O Metropolitano já estava classificado para as semifinais.

E o Blumenau só cumpria tabela.

Cerca de 300 gatos pingados.

Dois clubes de Blumenau jamais conseguiram encher o Sesi em um clássico. Foto: Bruno Vicentainer

De qualquer maneira vou exercer o dom do otimismo.

Expectativa de que um dia o estádio seja dividido pelas torcidas. Foto: Internet

Mesmo dependendo da boa vontade e das prioridades alheias.

Praxe em qualquer atividade na qual você é refém do sistema e não tem poder de decisão.

Vista aérea do Complexo Esportivo Bernardo Werner. Foto: Internet

Emerson Luis é jornalista. Completou sua graduação em 2009 no Ibes/Sociesc. Trabalha com comunicação desde 1990 quando começou na função de setorista na Rádio Unisul – atual CBN. Atualmente é apresentador, repórter, produtor e editor do quadro de esportes do Balanço Geral da NDTV Record Blumenau. Além de boleiro na Patota 5ª Tentativa.

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