Congresso tem 49 pedidos de convocação de Nísia para explicar caos na Saúde

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Se agarrando como pode para se segurar no comando do Ministério da Saúde, Nísia Trindade é alvo de 49 pedidos de convocação na Câmara e no Senado. O clima é mais hostil entre deputados, que apresentaram 45 pedidos entre 2023 e 2024. Há ainda outras formas de aporrinhar a ministra, que é pelos pedidos de informação. Estes já somam 284 nas duas Casa. Na Câmara, Nísia é alvo até de moção de repúdio, 2 pedidos

Pesam contra Nísia falta de informação sobre os mais de 2 milhões de casos de dengue, indígenas mortos por desnutrição e vacinas vencidas.

No amigável Senado, só houve um pedido de convocação em 2023, de Damares (Rep-DF), após denúncia de estupro coletivo de uma indígena.

Yanomamis, que morrem como nunca na gestão Lula, motivam outros dois pedidos da senadora. Girão (Novo-CE), assina o terceiro.

Pedidos de convite, que tem a possibilidade de comparecer ou não, são menos, só 18. A maioria vem da Câmara, 13.


(Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

PL, PT e PP esperam crescer na janela partidária

A janela de infidelidade partidária deste ano permite que os mais de 58,2 mil vereadores de todo o País possam trocar de partido sem perder o mandato. A expectativa dentro dos grandes partidos é de crescimento. Tanto o PL de Jair Bolsonaro, quanto o PT do presidente Lula e o PP de Arthur Lira e Ciro Nogueira esperam adicionar dezenas de políticos aos partidos até o próximo dia 6. Já partidos como o PDT e União Brasil, além de outros menores, têm enfrentado dificuldades em manter filiados.

Líderes do PL, PP e Republicanos confirmaram à coluna que a expectativa é que os partidos cresçam nesta janela partidária.

O PT não confirma. A assessoria do partido diz que não tem como confirmar se existe a expectativa, mas fora de Brasília a torcida é ampla.

Partido grande de outrora, o PSDB tem perdido filiados desde a eleição de 2018, como o atual vice-presidente Geraldo Alckmin, atual PSB.

Poder sem Pudor

Intimidade provada

Um bispo vivia falando mal do interventor no Rio Grande do Sul, Flores da Cunha. Acusava-o de ser boêmio e um elitista esnobe, que não dava intimidades nem mesmo aos seus próprios aliados.

Quando soube disso, o general resolveu calar o bispo de uma forma curiosa: chamou-o para uma conversa às 6h da manhã, recebendo-o nos seus aposentos, ainda na cama. Vestia apenas cuecas:

– Vossa Reverendíssima desculpe, mas como é de minha total intimidade, posso recebê-lo a qualquer hora, em qualquer lugar e de qualquer jeito.

No topo do ranking de Estados mais violentos do Atlas da Violência, a Bahia soltou 108 bandidões que podem arruinar a páscoa dos baianos. O governo aproveitou a demora de Lula para sancionar o fim da saidinha.

Bateu quinta-feira passada os R$900 bilhões a fortuna que o brasileiro já pagou em impostos neste ano, segundo o impostômetro da Associação Comercial de São Paulo. E sem que o governo federal tenha entregado absolutamente nada para melhorar a qualidade de vida do brasileiro.

Prevendo derrota no Congresso com a queda do veto das emendas, o governo, via Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), começa a ajustar o discurso e espalhar que o Planalto vê “margem para negociar”.

Carlos Jordy (PL-RJ) registrou flagrante de criminosos derretendo fios furtados ao lado da Secretaria de Assistência Social em plena luz do dia. “Niterói está abandonada”, lamentou o deputado.

Frase do dia

“Nossa economia está indo ladeira abaixo”

Deputado Osmar Terra (MDB-RS) após o rombo histórico de R$58,4 bilhões em fevereiro

A Câmara Municipal de Joinville quer cassar o título de cidadã honorária de Ideli Salvatti (PT). A ex-ministra de Dilma, que depois ganhou boquinha na OEA, fez comentários depreciativos contra Santa Catarina.

A turma pegou pesado nas redes sociais com fotos de Lula e Macron, abrindo espaço para sugestão de nome de filme que imagens sugeriam. Entre os mais populares, “Sindicato dos Ladrões” e “Bonnie e Clyde”.

Caberá a Camilo Santana explicar na Câmara o fracasso do MEC de não atingir a meta de crianças matriculadas no ensino fundamental. O pedido para a oitiva do ministro foi do deputado André Fernandes (PL-CE).

O Itamaraty tem 30 dias para explicar o passeio de Macron e Lula pelo Brasil. Filipe Barros (PL-PR) quer saber sobre a lacração da “agenda verde” enquanto a dengue já matou quase mil pessoas em 3 meses.

…esclarecer o PAC, nem Dilma Rousseff.

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Fonte

Diario do Poder

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