A China apoiou a “independência” da ditadura de Nicolás Maduro nas eleições da Venezuela. Em coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira, 29, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Lin Jian, disse que o governo venezuelano deve conduzir o processo eleitoral “sem interferências externas”.
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Jian ainda afirmou que a China deseja que as eleições na Venezuela “se desenvolvam de forma estável e bem-sucedida”. Além disso, ele disse que a comunidade internacional deve “desempenhar um papel positivo” para que isso aconteça.
China e Venezuela tiveram relações reforçadas
As relações entre China e Venezuela se reforçaram depois que o ditador Maduro visitou o país asiático no ano passado. O objetivo da viagem foi buscar novas parcerias, investimentos e tecnologia para o país sul-americano.
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A declaração do porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China acontece em um momento de crise na oposição venezuelana.
A ditadura de Maduro não permitiu que Corina Yoris registrasse sua candidatura no site do Conselho Nacional Eleitoral (CNE). O órgão responsável pelas eleições no país. O prazo terminou na última segunda-feira, 25.
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Um dos chefes da coalizão da oposição, Omar Barboza, afirmou que o grupo enfrentou restrições no sistema on-line do CNE.
Além disso, o governo da Argentina divulgou um comunicado na última terça-feira, 26, que relata que o abastecimento de energia da embaixada do país em Caracas, capital da Venezuela, foi cortado. Ao menos cinco opositores do ditador Maduro estão abrigados no local, conforme a Casa Rosada.
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Fonte : Revista Oeste
