Distribuição gratuita da maconha medicinal faz uso bater recorde no Brasil

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Para a médica Christiane Cobas, do Núcleo de Cannabis Medicinal do Hospital Sírio-Libanês, apesar do otimismo, necessita-se de cautela quanto ao uso dos medicamentos.

Mesmo com a liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), produtos à base de canabidiol não são fornecidos pelo SUS em todo o país. Em São Paulo, uma lei estadual garante a distribuição gratuita para algumas doenças: síndrome de Dravet, síndrome de Lennox-Gastaut e complexo da esclerose tuberosa.

No Maranhão, o remédio é distribuído pelo SUS com recomendação de um neurologista ou psiquiatra. No Paraná, também, para casos de esclerose múltipla. Já no Amazonas, uma lei foi aprovada, mas falta a sanção do governador.

Na Paraíba, não há distribuição gratuita, mas uma ONG, em João Pessoa, ajuda pacientes a bancar o tratamento. Há sete anos, eles cultivam a maconha legalmente para produzir os remédios em escala industrial. Já são mais de cinquenta mil associados.

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