Milton Neves nega negociação com a Jovem Pan: ‘Não dou conta’

Milton Neves iniciou a carreira na rádio nos anos 1960 e desde então sempre trabalhou com comunicação. O artista passou pela Record, Jovem Pan e deixou a Band em 2023 para tratar uma depressão que se arrasta desde a morte da mulher, em 2020, depois de uma luta extensa contra o câncer.

Questionado se voltaria para a televisão, o apresentador — que chegou a negociar com a Jovem Pan — destacou que recebe a pergunta diariamente. “Aqui ó, nesses dois celulares, todo dia tem [essa pergunta]. Eu estou com oito mil mensagens atrasadas nos meus dois celulares. Não aguento mais”, disparou o jornalista.

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“Aliás, estou com problema na vista, isso aqui é terrível. E eu já perdi muitos contatos, sabe? Porque eu não dou conta. Mas, uma frase nova de Mauro Beting, o futuro a Deus pertence. E haja o que houver, vai dar tudo certo”, explicou Milton Neves em participação no programa Mesa Redonda, da TV Gazeta.

Em entrevista recente, o apresentador afirmou que pediu demissão da Band em 2023 e que já estava em depressão antes disso. “Eu que pedi demissão. Falei para o Johnny Saad (dono da Band): ‘não posso trabalhar, estou psicologicamente derrotado’. Já estava antes, desde quando ela adoeceu. Pedi demissão, isentando a Bandeirantes de qualquer pendência futura comigo. Eu amo a Bandeirantes”, disse ele para a Folha de S.Paulo.

Foto do apresentador Milton Neves
Milton Neves está fora da TV desde o final do ano passado | Foto: Reprodução/Band

‘A Band não me deve nada’, garante Milton Neves

“A Band não me deve nada, eu que devo a ela, porque ela realizou meu sonho de menino que era trabalhar lá. A minha carta de demissão é a carta mais bonita da história de uma relação de funcionário com uma empresa. Mil vezes obrigado, Bandeirantes, por ter me acolhido”, desabafou Milton Neves.

O jornalista ainda pontuou que trata a depressão, mas não enxerga uma possibilidade de melhora. “Já mudei de psicólogo e psiquiatra umas três vezes cada, mas não tem conserto. Esses dias fui lá no Jassa cortar e pintar o cabelo, porque meu cabelo estava parecendo o Einstein. (…) Não tem jeito. Até morrer eu vou estar chorando”, lamentou.

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Fonte : Revista Oeste

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