Mari Palma recebe a cantora Any Gabrielly no CNN Pop

Eu acho que é muito fácil se acostumar com o sucesso quando você está nele, mas às vezes você perde esse sucesso, e se você não tem essa base, não tem esse pezinho no chão, você perde a cabeça”, afirmou Any Gabrielly, que tem sete milhões de seguidores no Instagram e é agenciada por Simon Fuller, criador de “American Idol” e ex-manager das britânicas Spice Girls.

Mari Palma

A cantora Any Gabrielly falou com Mari Palma sobre o sucesso ainda na adolescência, a descoberta de sua identidade como mulher negra e o reencontro com os colegas do Now United, grupo global de música pop. A cantora acaba de reprisar seu papel como dubladora da protagonista de “Moana 2”, que chega aos cinemas nesta quinta (28). O programa vai ao ar na quinta (28), às 20h, no YouTube de CNN Pop e nas plataformas de áudio. Leia abaixo algumas das principais falas de Any durante a conversa com a jornalista:

  • “Eu sempre tive que aprender a fazer as coisas por mim mesma, sem esperar a mão de outros, porque às vezes essa mão não existia. Sendo essa mão o dinheiro, sendo essa mão familiar, qualquer coisa, sabe? Mas, ao mesmo tempo, eu também aprendi a identificar meus anjos da guarda na minha vida. A identificar as pessoas que estavam lá pra preencher espaços que estavam vazios. […] Eu acho que é muito fácil se acostumar com o sucesso quando você está nele, mas às vezes você perde esse sucesso, e se você não tem essa base, não tem esse pezinho no chão, você perde a cabeça. Então ter passado por tudo isso me deu essa base, me deu essa força, sabe?”;
  • “Eu tenho muitos fãs pretos e meninas que se identificam com o meu cabelo e, muitas vezes, eu não entendia diretamente o que algumas daquelas fãs estavam falando pelo meu crescimento. E conversar com elas, trocar essas figurinhas e ver o que elas achavam sobre coisas que eu dizia ou vice-versa, foram me moldando também e me ajudando a me identificar ainda mais como mulher preta. A minha mãe sempre me deu um suporte muito bom. O meu pai é preto. Então, às vezes, era outra dinâmica também quando eu estava no ambiente dele. Mas me descobrir como mulher preta mesmo foi mais nos meus anos adultos, sabe? Que eu tive as influências dos meus fãs e desses lugares. Mas é muito legal também poder ter essa troca com a minha mãe”;
  • “Fazia muito tempo que a gente não se via. Muita coisa mudou nas nossas vidas. Eu acho que a gente, ao mesmo tempo que passou a adolescência juntos, agora passamos pela transição pra vida adulta juntos. Então se reunir um pouco depois ou no início talvez dessa transição, foi muito engraçado. Parecia que muitos problemas que a gente tinha no passado eram microscópicos. A gente falava ‘mesmo? Essa era a nossa preocupação’? Foram dois, três dias de muita, muita diversão. A gente só ria. Revivemos todas as piadas possíveis do passado. E dançamos, acima de tudo. Isso é o que a gente sempre fazia. Dançava, cantava alto, roubava a pista de dança de todo mundo”;
  • “Quando você tem sucesso, especialmente muito nova, o jeito que as pessoas se relacionam com você é diferente. E eu sinto que eu tive muitos problemas com o ego masculino. Foi uma coisa assim que eu chegar e estar num relacionamento legal e o cara ficar: ‘Ai, você é tão independente, maravilhosa, gostosona. Ai, que legal’. Eles gostam que eu sou isso. Eles gostam que eu sou essa mulher poderosa. Passou uma semana e o boy tá lá reclamando ‘Você não precisa de mim pra nada’. Ou, sei lá, ‘Você não me dá atenção’. Instantaneamente perde o tesão, para falar a real. Eu ficava tipo… ‘Tá bom, então, tchau’. Que preguiça, sabe? Mas isso é um problema. Ou o fato de eu também ter estabelecido muito cedo na minha vida que eu não quero priorizar um relacionamento que não esteja num nível de profundidade. Eu priorizo minha carreira. Eu me priorizo. Eu priorizo meus sonhos, nem seria minha carreira. Eu não vou abrir mão dos meus sonhos porque uma pessoa tá achando algo ruim. E isso já aconteceu de ‘Ah, mas você vai nesse evento?’, ‘Você nunca tem tempo para mim’. Perdão, eu não vou cancelar a minha agenda inteira porque você quer que eu faça nada com você. Eu tenho dia tal, você quer? Senão não dá”.

SOBRE A CNN BRASIL
A CNN Brasil atua no País desde março de 2020, produzindo conteúdo jornalístico multiplataforma, com notícias transmitidas na TV por assinatura, banda kU, site, serviços de streaming, apps e YouTube, além de perfis nas redes sociais e podcasts. Em todas as suas mídias, a CNN Brasil atinge um público acima de 50 milhões de pessoas mensalmente. Em seu elenco, figuram alguns dos jornalistas mais reconhecidos e com maior credibilidade junto ao público nacional, além de novos talentos do telejornalismo, comentaristas e especialistas de relevância em suas áreas.
 

O post Mari Palma recebe a cantora Any Gabrielly no CNN Pop apareceu primeiro em DJ SOUND.

Adicionar aos favoritos o Link permanente.