Laboratório Supra Selen, da Universidade Federal Fluminense (UFF), cria molécula inovadora no combate da tuberculose

 

Pesquisadores do Instituto de Química da Universidade Federal Fluminense desenvolvem moléculas de selênio mais potentes, capazes de combater as cepas mais resistentes das bactérias causadoras da tuberculose. Projeto foi premiado no Brasil e no exterior.

A tuberculose é uma doença grave, com tratamento longo, que se não for executado de forma correta pode levar o paciente à morte.

Os medicamentos desenvolvidos para o combate dessa enfermidade têm mais de 50 anos e, por isso, em muitos casos, não matam as bactérias porque o organismo já adquiriu resistência a eles.

O maior desafio enfrentado no combate à tuberculose é a falta de interesse e investimento das indústrias em desenvolver novos fármacos, já que grande parte da população acometida pela doença é de baixa renda.

Em função desse panorama, a professora Vanessa Nascimento, coordenadora do Laboratório Supra Selen, especializado na síntese de moléculas de selênio, do Instituto de Química da Universidade Federal Fluminense (UFF), desenvolveu, com sua equipe, novas moléculas para o combate mais rápido e eficaz contra as bactérias que causam a doença, tanto as mais fracas, como as mais resistentes.

Um grande passo para a melhoria da qualidade de vida de grande parte da população que ainda é suscetível a esta doença.

Conheça os detalhes dessa história de resiliência e muita dedicação, que mostra também a importância do investimento em laboratórios de pesquisa básica, como o Supra Selen.

O projeto sobre o uso do selênio no tratamento da tuberculose foi publicado no Canal da FAPERJ no YouTube.

 

Fonte:

Boletim da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ)

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