Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro preso pela PF neste domingo (24/3) suspeito de mandar matar a vereadora Marielle Franco, negou em janeiro ter conhecido Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle, e Élcio Queiroz, que confessou ter dirigido o carro usado no crime.
“Eu, pelo menos, nunca vi esses caras”, disse Domingos Brazão em entrevista ao repórter Arthur Guimarães, do Metrópoles, em 23 de janeiro. Questionado se havia sido o mandante do assassinato de Marielle Franco, Brazão respondeu: “Nem ela nem ninguém, graças a Deus. Eu nem conheci a Marielle Franco. Fui conhecer a Marielle Franco após esse trágico assassinato aí”.

Domingos Brazão
O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão
Tércio Teixeira/Flickr Domingos Brazão

Rivaldo Barbosa, ex chefe da Policia Civil do Rio de Janeiro – PCRJ
Ex-chefe da PCRJ Rivaldo Barbosa
Fernando Frazão/Agência Brasil

Chiquinho Brazão – Portal da Câmara
Domingos Brazão
Portal da Câmara

Rivaldo Barbosa
Ex-chefe da PCRJ Rivaldo Barbosa
Fernando Frazão/Agência Brasil
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O conselheiro do Tribunal de Contas afirmou também que não tinha relações com milicianos. Brazão classificou a investigação contra si de injusta, mas disse estar tranquilo: “Não tira mais meu sono”. Brazão é suspeito de ter mandado matar Marielle. A Polícia Federal apura se Brazão participou de uma reunião com Ronnie Lessa, assassino de Marielle.
Seis anos após o assassinato de Marielle, a Polícia Federal prendeu neste domingo (24/3) os irmãos Domingo Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, Chiquinho Brazão, deputado federal, suspeitos de serem os mandantes do crime. Rivaldo Barbosa, também detido, é suspeito de atrapalhar as investigações enquanto comandava a Polícia Civil.
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Por Metrópoles