‘Cidade se mostra resiliente’, diz Defesa Civil após temporal causar alagamentos e prejuízos em BH

Chuva deixou pessoas ilhadas e avenidas e casas alagadas, na tarde desta quarta-feira (13). Não há registro de mortes. Chuva deixa pessoas ilhadas, invade casas e causa destruição em BH
Após a chuva deixar pessoas ilhadas, casas alagadas e um rastro de destruição em Belo Horizonte, na tarde desta quarta-feira (13), a Defesa Civil Municipal afirmou que a cidade se mostrou “resiliente”.
“A cidade se mostra resiliente, porque, mesmo com os eventos que ocorreram nesta tarde em Belo Horizonte, a cidade conseguiu retomar um nível de normalidade em poucas horas”, afirmou o subsecretário de Proteção e Defesa Civil de BH, Waldir Figueiredo.
Segundo ele, foram cerca de 70 mm de chuva em poucas horas – a água se concentrou, principalmente, na Região Norte (veja balanço mais abaixo). O acumulado do dia superou 100 mm.
“Nós emitimos na manhã de hoje um alerta de chuvas que previa um volume entre 40 e 60 mm. […] Não há possibilidade concreta de prevermos eventos climáticos extremos como registramos nesta tarde. São eventos de difícil previsibilidade, tanto da sua intensidade quanto dos pontos de impacto”, disse o subsecretário, destacando que a chuva não deixou vítimas.
Carros ficam presos em meio a alagamento na Avenida Cristiano Machado, em BH
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De acordo com o secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Leandro César Pereira, as obras desenvolvidas pela prefeitura, como a caixa de captação na Avenida Vilarinho, tiveram um “papel muito importante” nesta quarta.
“Hoje a gente observou um evento climático extremo na nossa cidade, comparável aquilo que ocorreu em 2020, e o que a gente pôde observar é que a cidade resistiu bem. Obviamente, toda infraestrutura tem seu limite de operação, mas o nosso principal objetivo a gente avalia que foi cumprido, que é não ter nenhuma vítima, nenhuma perda de vida”, falou.
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Acumulado de chuvas (mm)
Veja o balanço de chuvas em duas horas nesta quarta-feira, segundo a Defesa Civil de BH:
Barreiro: 42,2 (17,9%)
Centro Sul: 13,6 (5,8%)
Leste: 57 (24,2%)
Nordeste: 62,6 (26,5%)
Noroeste: 13,2 (5,6%)
Norte: 48,2 (20,4%)
Oeste: 19,2 (8,1%)
Pampulha: 68,6 (29,1%)
Venda Nova: 74,4 (31,5%)
A média climatológica de novembro é de 236 mm.
Risco geológico
Cinco regionais de Belo Horizonte estão sob alerta de risco geológico forte até a próxima segunda-feira (18): Leste, Nordeste, Norte, Pampulha e Venda Nova.
Veja sinais de deslizamentos, segundo a Defesa Civil:
trinca nas paredes;
água empoçando no quintal;
portas e janelas emperrando;
rachaduras no solo;
água minando da base do barranco;
inclinação de poste ou árvores;
muros e paredes estufados;
estalos.
A orientação do órgão é que, em caso de algum desses sinais, as pessoas deixem imediatamente o imóvel e liguem para a Defesa Civil (199) ou, em situações de emergência, para o Corpo de Bombeiros (193).
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