Caso suspeito da ‘doença da vaca louca’ é registrado em Caratinga


Amostras do paciente foram colhidas e encaminhadas para Fundação Ezequiel Dias em Belo Horizonte. No RJ, 6 pessoas que receberam órgãos transplantados contraíram HIV; laboratório tinha emitido atestados de segurança dos órgãos
Jornal Nacional/ Reprodução
Um caso suspeito da Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), popularmente conhecida como “doença da vaca louca”, foi registrado em Caratinga. O paciente está internado no Casu Hospital Irmã Denise.
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A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) de Minas Gerais, por meio da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Coronel Fabriciano, confirmou a suspeita. Amostras do paciente foram colhidas e encaminhadas para a Fundação Ezequiel Dias, em Belo Horizonte.
A SES-MG informou ainda que não há nenhuma confirmação de caso da doença da vaca louca no estado.
O que é a doença da vaca louca
A secretaria informou ainda que os profissionais estão vigilantes quanto à ocorrência de qualquer evento inusitado ou não, estão buscando realizar diagnóstico diferencial e oferecer um atendimento de qualidade ao paciente.
Nem a secretaria, nem o hospital deram detalhes sobre o paciente, como idade, sexo e quando os sintomas surgiram.
Sintomas
O paciente que contrai a doença pode apresentar sintomas como agitação motora, irritabilidade, alucinações, perda de interesse, esquecimento, psicose, ansiedade, depressão, enfraquecimento ou perda de sentidos e sensação de dormência ou formigamento no corpo.
A doença é transmitida pelo consumo de carne contaminada.
Doença
A Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), popularmente conhecida como “doença da vaca louca”, é uma enfermidade degenerativa crônica que afeta o sistema nervoso central dos bovinos, sendo que na sua forma clássica é transmissível aos seres humanos por meio da ingestão da carne do animal acometido.
Trata-se de uma doença fatal que não possui tratamento e nem diagnóstico no animal vivo, podendo ser confirmada somente após a morte por meio da análise do material encefálico.
Casos no país
Em 20 anos de monitoramento da doença, desde os anos 2000, o país nunca identificou a forma mais tradicional, que é quando o animal é contaminado por meio da alimentação. É o que afirma a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), estatal vinculada ao Ministério da Agricultura.
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