Medicamento usado para sedar mulher pode ter sido roubado em plantão de médico suspeito

A Secretaria de Saúde identificou a falta de um frasco de Midazolam após o plantão de um médico em Porto Alegre, suspeito de ter utilizado o medicamento para fazer sua esposa dormir um dia antes dela ser encontrada morta em Canoas, no dia 22 de outubro. A investigação aponta que o suspeito teria colocado uma substância em um sorvete consumido pela vítima, o que resultou em sua sedação.

Investigações indicam irregularidades

O controle de estoque do Samu foi essencial para detectar a ausência do Midazolam, que foi encontrado posteriormente junto a outros medicamentos na posse do suspeito. A perícia ainda revelou a presença de Zolpidem na sobremesa da vítima, reforçando a suspeita de feminicídio.

Histórico de abuso e contradições no depoimento

Relatos indicam que o suspeito já teria usado medicamentos em outra ocasião para induzir um aborto na vítima, sem sucesso. Durante a investigação, o suspeito apresentou comportamento frio e incongruências em seu depoimento. Ele afirmou que a causa da morte foi infarto, mas a polícia questiona a ausência de manobras de ressuscitação no local.

Medicamentos envolvidos

Os remédios encontrados incluem o Midazolam, um sedativo de uso restrito; o Succitrat, um relaxante muscular; e o Zolpidem, cujo controle foi recentemente endurecido pela Anvisa. A defesa do suspeito alega inocência e afirma que o caso foi uma tragédia, negando qualquer intenção de homicídio.

Fonte: G1 / GZH e outros

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