Quaest em Piracicaba: 11% votam em Barjas Negri por rejeitarem Helinho Zanatta, e 23% escolhem Helinho por rejeição a Barjas


Instituto entrevistou 900 pessoas entre 25 e 26 de outubro. Margem de erro para esta pergunta específica é de 5%. Barjas Negri (PSDB) e Helinho Zanatta (PSD), candidatos à Prefeitura de Piracicaba, antes do debate do 2º turno
Estevão Mamedio/g1
Pesquisa Quaest divulgada neste sábado (26) questionou se os eleitores de Piracicaba (SP) definiram o voto no segundo turno por acreditarem que o candidato escolhido é o melhor para a cidade ou por rejeitarem o adversário dele. A eleição ocorrerá neste domingo (27).
A pergunta feita foi: “Você vai votar no/a _ porque acredita que ele é o melhor para a cidade ou porque rejeita __?”
Veja o resultado:
Barjas Negri (PSDB):
Vão votar porque ele é o melhor para a cidade: 84%
Vão votar porque rejeitam Helinho Zanatta: 11%
Não sabe ou não respondeu: 5%
Helinho Zanatta (PSD):
Vai votar porque ele é o melhor para a cidade: 74%
Vai votar porque rejeita Helinho Zanatta: 23%
Não sabe ou não respondeu: 3%
A pesquisa foi encomendada pela EPTV e realizada presencialmente com 900 pessoas de 16 anos ou mais em Piracicaba, nos dias 25 e 26 de outubro, e foi registrada na Justiça Eleitoral sob o protocolo SP-02233/2024. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro para esta questão é de 5 pontos percentuais para mais ou para menos.
Votos válidos
A pesquisa também trouxe a intenção de votos de cada candidato para o segundo turno, que será disputado no domingo (27). Neste caso, a margem de erro é de três pontos percentuais. Veja os números:
Barjas Negri (PSDB): 50%
Helinho Zanatta (PSD): 50%
Para calcular os votos válidos, que é a forma como o TSE divulga o resultado das eleições, a Quaest levou em consideração as intenções de voto da pesquisa, o padrão e o perfil de comparecimento eleitoral na cidade.
Além disso, nos votos válidos, considera também o nível de probabilidade de os eleitores saírem de casa para votar, ou seja, o nível de engajamento dos eleitores de cada candidato – é o modelo likely voter, que considera eleitores com maior propensão a votar.
“Na Quaest, nós combinamos dados oficiais do TSE, que retratam o padrão e o histórico de comparecimento nas últimas eleições, com perguntas para identificar a motivação, o interesse e o grau de participação de cada eleitor em eleições anteriores. Reunindo esses dois dados é que a gente cria o modelo, quase um algoritmo, no qual a gente atribui para cada indivíduo na amostra, um peso, uma probabilidade, uma chance de ir votar no domingo”, explicou Felipe Nunes, diretor da Quaest.
“É dessa forma que a gente pretende tornar a pesquisa ainda mais precisa e informativa, para o eleitor que vai votar”, completou o diretor.
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