NGC/MPPB exporta tecnologia: MPSP implanta Sistema Pandora nesta terça-feira

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Pandora, sistema inovador do MPPB (foto: reprodução).

O Ministério Público de São Paulo implanta, a partir desta terça-feira (20/02), o sistema integrado de pesquisa “Pandora”, uma tecnologia desenvolvida pelo Núcleo de Gestão do Conhecimento do Ministério Público da Paraíba (NGC/MPPB). A ferramenta será lançada às 10h, em evento on-line destinado a membros do MPSP.

O sistema, que já é usado por vários MPs no Brasil, foi customizado especialmente para atender às necessidades do órgão ministerial paulista, numa parceria entre as equipes das duas instituições.

“Para que possamos continuar prestando melhor serviço à sociedade, é fundamental incorporarmos à nossa rotina, práticas inovadoras, facilitando assim o nosso trabalho e valorizando um artigo muito raro nos dias de hoje: o tempo. Foi pensando nisso que o nosso time do CAEx, com o apoio da equipe do CTIC, construiu uma solução capaz de trazer em segundos, uma resposta que hoje levaria entre cinco e 15 dias: o sistema integrado de pesquisas Pandora, uma ferramenta do MPPB – a quem agradeço pela parceria – que vai nos auxiliar tremendamente no cumprimento das relevantíssimas atribuições constitucionais”, afirmou o procurador-geral de Justiça do MPSP, Mario Sarrubbo.

Ainda de acordo com o PGJ de São Paulo, a base de dados externos e internos do Pandora apresenta informações 100% confiáveis sobre pessoas físicas e jurídicas, em questão de instantes. “Cada órgão de execução cível ou criminal do MPSP poderá acessar diretamente na tela de seu computador a pesquisa do Pandora, que gera automaticamente relatório em PDF para juntar ao procedimento em que é preciso se manifestar”, explicou, destacando que a entrega do sistema é a “concretização de um sonho”.

Sobre o Pandora do MPPB

Para o coordenador do NGC/MPPB, Octávio Paulo Neto, a parceria propicia a troca de experiências e tecnologia e fortalece a atuação do Ministério Público brasileiro. “O Pandora é um sistema composto por um conjunto de ferramentas que coloca a tecnologia da informação a serviço da investigação, possibilitando a análise de grande volume de dados. Uma das possibilidades do sistema é a detecção, de forma sistemática, dos riscos de crimes contra a administração pública. A ferramenta tem sido muito útil e estamos trabalhando no seu aprimoramento”, disse.

Um levantamento do NGC, feito em agosto do ano passado, mostrou que, além dos membros do MPPB, integrantes de mais de 70 órgãos públicos espalhados por todo o Brasil já usaram o Pandora, entre os quais mais de 20 MPs estaduais, além do MPF e do MPM. Foram mais de 937 mil pesquisas realizadas na base de dados da ferramenta, por mais de 928 usuários diversos.

Fonte: MPPB.

 

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